Sobre ídolos e Épocas 3: Bon Jovi


Mudei de ideia… O post do Aerosmith ficou para depois…Mas é que tem um cd do Bon Jovi tocando aqui e eu não resisti…

A banda Bon Jovi

Sobre ídolos e Épocas 3: Bon Jovi

Eu gosto muito do Bon Jovi. Muito muito. Mas o que diferencia ele dos outros artistas que eu gosto, é que eu gosto muito das músicas deles. O que eu quero dizer é: diferente das duas bandas anteriores, eu não sei (e não procuro saber) nada sobre os caras da banda. Nem sobre o próprio Jon Bon Jovi. Mas eu adoro as músicas. E meu cd “Greatest Hits” deles não para de tocar.

Tenho que admitir que nunca vi uma tradução das músicas. Mas eu tenho um inglês relativamente bom, e dá para entender alguma coisa. Em geral eu entendo melhor o começo e o refrão, algumas mais um pouco. Bem, citando as músicas que eu mais gosto, vamos ao meu “Top 6 Músicas do Bon Jovi”. (Sim, Top 6, porque top 5 é para os fracos)

6 – What do you got? (Do you got love?)

5- Misunderstood (Essa é bem conhecida…I should’ve drove all night,I would’ve run all the lights I was misunderstood aaaaah)

4 – Born to be my Baby (Acho que a maioria não conhece essa…mas eu gosto… You were born to be my baby And baby, I was made to be your man…)

3 – It’s my Life (Essa é bem conhecida também, mas muitos não sabem que é do Bon Jovi… It’s my life It’s now or never I ain’t gonna live forever I just want to live while I’m alive…)

2 – Always (Essa é profunda. E um tanto triste, mas eu gosto…And I will love you, baby, always And I’ll be there, forever and a day, always)

E em primeiríssimo lugar:

1 – Livin’ on a Prayer (Oooh we’re half way there Ooooh Livin’ on a prayer Take my hand, we’ll make it, I swear Ooooh Livin’ on a Prayer…Que? Eu acho ela contagiante.)

Agora sobre a banda….Eu só sei que ela é formada por 4 caras…Nem sabia se era assim no começo, ou se ainda eram os mesmos… ou se já foram substituídos…mas colei da Wikipédia, só para ver isso e sim, eles ainda estão lá:

Jon Bon Jovi: Vocalista Principal

Richie Sambora: Guitarras e Backing Vocals

David Bryan: teclados

Tico Torres: bateria e percussão

Coisas que descobri na wikipédia…

Músico adicional

  • Hugh Ronald McDonald– baixo, backing vocals (1994-presente) — esse é o que meio que substitui o Alec Such, mas ninguém fala isso porque o termo substituir é feio.

Ex-integrantes

  • Dave Sabo (The Snake) – guitarra solo (1983) – – Esse foi para o Skid Row depois
  • Alec John Such– baixo, backing vocals (1983-1994) e esse era importante lá, mas ficou bêbado demais e se foi… da banda.

Fora isso, sei mais nada. Só que o Jon era amigo do Sebastian Bach (Skid Row) e que ele não se dava com o Axl Rose (Guns n’ Roses), que também era amigo do Sebastian.

Mas eu realmente recomendo. As músicas são boas, as letras são profundas (só para vocês terem ideia, a tradução do começo de “Always”: “Este Romeu está sangrando, mas você não pode ver o sangue” [Se ela não te quiser eu quero, Jon]), e o vocalista é realmente bom. E muita gente pode discordar mas eu acho ele [cada vez mais] lindo.

Jon...Tem essa foto no encarte do cd...*suspiro* E essa é das mais atuais hein?

E vocês já devem ter reparado no meu “Crush” por cantores dos anos 80/90.

O engraçado é que eu lembro de que quando eu tinha uns 9, 10 anos, um tio me me deu um cd do Bon Jovi de presente de aniversário. Na época eu nem conhecia, e aí meu tio falou “Você pode até não gostar agora, mas vai chegar um dia que você vai gostar. E vai entender as letras.” É, tio, você prevê o futuro.

Sobre ídolos e Épocas 2: Jonas Brothers


Nick, Joe e Kevin ao vivo do Rio de Janeiro

The Jonas Brothers! Sim, eu tirei a foto. Não é a melhor, mas é a melhor dos 3 juntos.

Com um show do Nick tão próximo, eu não podia deixar de escrever esse. A única dúvida é se o Aerosmith viria antes o depois. Mas como o primeiro foi sobre uma banda de rock… (aos interessados: https://welcometotheblog.wordpress.com/2011/08/13/sobre-idolos-e-epocas-1-guns-n-roses/)

Jonas Brothers “passou”. Atualmente eles estão se separando (quer eles admitam ou não). Mas para algumas de nós, nunca vamos deixá-los de vez. Ou pelo menos, não tão fácil.

Os motivos pelos quais eu gosto da banda, não têm a ver com eles terem tido um auge há pouco tempo atrás. Não tem a ver com beleza. Tem a ver somente com a música.

Eu tenho que admitir que fui preconceituosa com eles. Eu nunca tinha sequer escutado uma música, e dizia que odiava. Eu não conhecia absolutamente nada, e agia como se fossem a pior banda que já existiu. Foi só por insistência de uma amiga (uma amiga que ama muito eles, principalmente o Joe), que eu escutei alguma coisa. A questão é que eu gostei. E desde então, tenho todas as músicas no computador.

Eu gostei do som. Achei que eles tocavam bem. E cantavam bem também, embora esse seja um ponto de discórdia em discussões com muitas pessoas. Mas o que eu gostei mesmo? Das letras.

Sempre achei que música tem que ter letra. Uma letra que faça sentido e fale de alguma coisa relevante. Nem todas as músicas que eu gosto tem letra, mas a maioria. E a maioria das músicas deles também.

Em uma época que qualquer coisa vira sucesso, principalmente se vivendo no Brasil (vide qualquer funk), eu achei as letras deles bacanas. Eles podiam ter escolhido uma palavra aleatória para repetir a música toda, mas não o fizeram. Elas falam de amor. Falam de abandono. De coração partido. De reconciliação. Falam sobre a superação deles mesmos (A Little Bit Longer sempre me faz chorar. Sempre.). Mas elas sempre falam de alguma coisa. Alguma coisa que importa.

Muitas falam sobre relacionamentos. E as minhas preferidas são as românticas. Nas músicas deles você encontra palavras que toda garota de 14 anos gostaria de ouvir de um garoto (vide Fly with me, Invisible, Fall e Lovebug). Bem, eu sou uma garota de 14 anos no fim das contas. E uma das mais românticas, aliás. Mas me identifico (identifiquei) com muitas das outras. Houve uma época que “Make It Right” dizia tudo que eu queria dizer para alguém. Alguém que não merecia e acabou com outro alguém, um alguém a quem “Poison Ivy” sempre caiu muito bem.

E foi isso que me fez amar os Jonas Brothers. As palavras deles.

Depois de começar a ouvir, eu quis vê-los ao vivo. E eu tive essa chance ano passado, na turnê de Camp Rock 2 quando eles foram ao Rio de Janeiro. Eu esperava ver minha diva lá também, mas por problemas maiores, (que se eu fosse opinar ia demorar demais) ela não pode comparecer. Pelo menos ela já está bem, “firme e forte”.

É claro que ela fez falta, mas o show foi perfeito. Não há como descrever como foi vê-los e ouvi-los tão de perto. Não há palavras para descrever como o Kevin é carismático, ou como o Nick sorrindo (coisa rara) é lindo. Ou como a presença de palco do Joe é contagiante. Ou como é emocionante ouvir “A Little Bit Longer” ao vivo, e como é impossível não chorar junto com o Nick. Ou como “Lovebug” foi perfeita.

Eles são os meus ídolos da minha geração. Da minha época. Os que eu estou acompanhando, e dos quais eu vou falar para os meus filhos quando eles me perguntarem quem eram meus ídolos. Os que fizeram um pouquinho de diferença, com suas letras com sentido. Os que talvez sejam esquecidos em breve pela maioria. Os que talvez eu não ame para sempre. Mas os que, com certeza e de uma forma inexplicável, me marcaram de uma forma inesperada para uma bandinha adolescente que eu odiava.

Sobre ídolos e épocas 1: Guns n’ Roses


Guns!

Da esquerda para a direita: Izzy, Duff, Axl, Steven e Slash.

Assistindo ao meu DVD do Guns hoje, acabei de perceber que Paradise City é, sem dúvida, meu clipe preferido. Eu não sei explicar bem, mas tem alguma coisa que me faz sentir que durante aqueles breves 6:48 min de videoclipe como se eu estivesse lá. Como se eu pudesse ver o Guns n Roses em sua formação original, bem na minha frente. Talvez sejam as cenas, curtas, mas que mostram momentos nos quais não vemos nossos ídolos sempre. Vendo Paradise City, você vê, mesmo que por segundos, Axl e Slash conversando, como realmente se faz quando se está passando um tempo entre amigos. Muitos vão ler isso e dizer “Tá mais eles nem sempre brigaram e blá blá blá.” Tudo bem, a pessoa que disser isso vai ter razão.

Mas vendo Paradise City eu pude imaginar isso muito melhor. E para alguém que como eu não teve a oportunidade de viver a época das boas bandas do mundo, vê-las e imaginá-las nesse passado distante (principalmente quando são uma das suas favoritas, que é o caso do Guns comigo) é simplesmente incrível, na falta de palavra melhor.

É ter a chance de viver um pouquinho disso, que eu não pude viver. É descobrir que o Izzy lia revistas sobre eles(notem a parte dele com a revista do Slash). É descobrir que o Guns tinha um ventilador no palco (para fazer os cabelos voarem? XD). É ver o Axl com um óculos que me lembrou muito o Bono Vox. É desejar loucamente estar naquela platéia, ou ganhar um daqueles autógrafos. É querer ser o cara que conseguiu subir no palco. É achar a camiseta do Slash fazendo propaganda do Hard Rock, muito maneira. E perceber que assim como o Axl estava com uma bandana vermelha pendurada no cinto, o Slash estava com uma preta pendurada no bolso. É ver alguém tentando acordar o Duff. É ter pena do Duff e do  Izzy, quando passa eles fazendo backing vocal, porque quase ninguém sabe o nome deles. E é também estar feliz pelos dois estarem lá, porque Guns, só é Guns com os 5 Gunners originais, juntos. É achar muito idiota o Axl se achando com o cartãozinho vip no próprio show e rir disso. É achar que o Duff de chapéu de caubói é muito pala, mas que o Axl hoje em dia não é. É achar que o Steven é muito bom baterista. E ver que quando ele empolga você só vê cabelo. É achar a tatuagem do Slash very foda. E a camiseta do Duff do Aerosmith também. E achar o boné do Axl muito feio, mas ainda assim achar ele lindo. E achar que o Izzy me lembra o cara do Ac/Dc, que eu momentaneamente me esqueci do nome.

É viver tudo isso. Em apenas 6 minutos e 48 segundos.